Constitui-se que o mau reaproveitamento do plástico seja a indústria que representa os maiores riscos para o meio ambiente. Apenas em 2015 mais de 448 milhões de toneladas desse material foram produzidos e menos da metade foram destinados a reciclagem em todo o mundo. Uma Central de Tratamento de Resíduos promove o gerenciamento completo dos materiais destinados a reciclagem, tal tarefa é feita manualmente por operários, mas algumas empresas estão buscando novas formas tecnológicas para fazer a seleção. Uma empresa americana chamada AMP ROBOTICS ( AMP – Manipulação Autônoma e Percepção ) desenvolveu um robô experimental que pode facilmente identificar materiais recicláveis da esteira transportadora para a recuperação, através de uma câmera que reconhece e separa caixas de leite, suco e embalagens de alimentos do meio de milhares de outras peças de reciclagem. Clarke foi o nome dado a máquina que consegue separar até 60 recipientes por minuto, o trabalhador humano consegue cerca de 40 por minuto. A empresa informa que o robô esta continuamente aprendendo a aprimorar vários outros tipos de materiais, concedendo que o sistema atenda os níveis de precisão da coleta. Os benefícios da automação levam a maior agilidade e a qualidade na triagem, e recuperação dos resíduos sólidos.
Belén Garnica, um dos fundadores da empresa, esclarece que a elaboração dessas máquinas não significa a retirada dos trabalhadores humanos do processo: “Claro que algumas tarefas sempre vão precisar de um humano envolvido, mas a nossa expectativa é de que parte das tarefas mais difíceis e perigosas poderão ser feitas pelas máquinas no futuro”.
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